ESPAÇOS COLETIVOS DE
APROPRIAÇÃO COTIDIANA
CIDADE TIRADENTES, SÃO PAULO - SP
TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO FAUUSP AGO 02
APROPRIAÇÃO COTIDIANA
CIDADE TIRADENTES, SÃO PAULO - SP
TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO FAUUSP AGO 02
GUILHERME PETRELLA
ORIENTADOR: JORGE OSEKI
BANCA EXAMINADORA: ANTÔNIO CARLOS BAROSSI, JOÃO MARCOS LOPES E AMÉLIA DAMIANI
Cidade Tiradentes é uma situação particular na cidade de São Paulo: um distrito cuja população chega a quase 200 mil pessoas que residem, em sua maioria, em cerca de 40 mil unidades habitacionais produzidas pelo Estado, mas também em ocupações informais nos interstícios à fragmentação territorial, formando-se assim “duas cidades” justapostas. O processo de produção em pedaços gerou, com alto nível de destruição ambiental, um tecido “urbano” descontínuo e com problemas graves de isolamento e acessibilidade. Embora sofra com um dos menores índices de emprego e renda da cidade, ainda é o lugar que detém um certo estoque de terras para onde se volta a provisão habitacional pública. É uma fração do espaço cuja presença do Estado torna-se ambígua: equipamentos mínimos, muitas entidades filantrópicas, favorecimento e clientelismo. Sofre com o estigma e com a realidade da violência, com a necessidade de transformar o espaço vivido e se apropriar criando laços de identidade, participação social e cidadania.
Cidade Tiradentes é uma situação particular na cidade de São Paulo: um distrito cuja população chega a quase 200 mil pessoas que residem, em sua maioria, em cerca de 40 mil unidades habitacionais produzidas pelo Estado, mas também em ocupações informais nos interstícios à fragmentação territorial, formando-se assim “duas cidades” justapostas. O processo de produção em pedaços gerou, com alto nível de destruição ambiental, um tecido “urbano” descontínuo e com problemas graves de isolamento e acessibilidade. Embora sofra com um dos menores índices de emprego e renda da cidade, ainda é o lugar que detém um certo estoque de terras para onde se volta a provisão habitacional pública. É uma fração do espaço cuja presença do Estado torna-se ambígua: equipamentos mínimos, muitas entidades filantrópicas, favorecimento e clientelismo. Sofre com o estigma e com a realidade da violência, com a necessidade de transformar o espaço vivido e se apropriar criando laços de identidade, participação social e cidadania.
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